segunda-feira, 16 de maio de 2011

Artigo de Opnião Sobre Etica na Religião








A etica na religião é um assunto muito importante po que a padres e freiras corruptos la.eles não esta la pra ensinar estão la pra abusar da boa fé de pessoas de bem,como os pais que botam os filhos na catequese e outras atividades religiosas mas os padres sao pedofilos e causam trauma,e então com todos esses casos os pais perdem a confiança nas igrejas o que e muito serio porque todas as crianças precisam de uma educação religiosa....

Há tambem igrejas que tem uma tacha de dinheiro para entrar  eles so fazem isto pra arrecadar dinheiro usando o nome de jesus e deus


Preciso dizer para onde eles vão?

GO TO HELLL


sábado, 30 de abril de 2011

Etica um Conceito da WIkipedia

Ética (do grego ethos, que significa modo de ser, caráter, comportamento) é o ramo da filosofia que busca estudar e indicar o melhor modo de viver no cotidiano e na sociedade. Diferencia-se da moral, pois enquanto esta se fundamenta na obediência a normas, tabus, costumes ou mandamentos culturais, hierárquicos ou religiosos recebidos, a ética, ao contrário, busca fundamentar o bom modo de viver pelo. humano.
Na filosofia clássica, a ética não se resume ao estudo da moral (entendida como "costume", do latim mos, mores), mas a todo o campo do conhecimento que não é abrangido na física, metafísica, estética, na lógica e nem na retórica. Assim, a ética abrangia os campos que atualmente são denominados antropologia, psicologia, sociologia, economia, pedagogia, educação física, dialética e até mesmo política, em suma, campos direta ou indiretamente ligados a maneiras de viver.
Porém, com a crescente profissionalização e especialização do conhecimento que se seguiu à revolução industrial, a maioria dos campos que eram objeto de estudo da filosofia, particularmente da ética, foram estabelecidos como disciplinas científicas independentes. Assim, é comum que atualmente a ética seja definida como "a área da filosofia que se ocupa do estudo das normas morais nas sociedades humanas" [3] e busca explicar e justificar os costumes de um determinado agrupamento humano, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Neste sentido, ética pode ser definida como a ciência que estuda a conduta humana e a moral é a qualidade desta conduta, quando julga-se do ponto de vista do Bem e do Mal.
A ética também não deve ser confundida com a lei, embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Alguns Vidéos que podem sobre Etica na Religião

Afinal o que é etica?

Etica na Religiao

Etica tambem e Fazer propaganda da Ética



Etica e AJudar ao outro
O esboço do tema relacionado à ética, esboçado por Álvaro Valls, vem de forma clara mostrar quanta complexidade é encontrada para discorrer sobre o mesmo, mas não descarta a grande necessidade e ao mesmo tempo a obrigatoriedade da constante vivência e atualização, pois ele é evidente e se observado afundo é quase impossível a sua definição, trançado um paralelo de comparação, vê-se que em todos os lugares e culturas e pertinentes seus valores, crenças, costumes, modos de vida, e acima de tudo verifica-se as normas expostas – um poder maior que está acima de todos, conforme a época, eles vêm se modificado até mesmo pelas constantes mudanças sociais e tecnológicas criadas e organizadas pelo próprio homem; embora para cada “homem” as realidades venham contextualizar realidades diferentes – assim sendo, Ética é tudo aquilo que consideramos correto, que vivemos e defendemos e, tem como referencial o respeito ao outro, o que ele vive, cada um deve pensar de certa forma em conviver e trocar experiências, participando ativamente do processo social envolvendo indivíduos de diferentes lugares. Ainda neste ponto de vista torna-se essencial ressaltar que a ética está em cada um, em todos os lugares e a todos os momentos se exige ética de todas as pessoas – concernentes ao modo de falar, como falar, quando falar.

Existem muitas teorias que argumentam e discutem sobre a ética; expondo a todos os momentos situações que tragam profundas reflexões a fim de se estabelecer um conceito, mas cada um a define, neste sentido se a filosofia, a psicologia, a teologia, diante de pensadores de acordo com sua compreensão de mundo, reprimidos e, somente mais tarde é que estes irão conseguir a verdadeira compreensão das suas formas de expressão, por conta da evolução social e cultural que agora se manifestará, estes pensadores por sua vez já buscavam relacionar teoria e pratica na tentativa de alcançar quem sabe, a verdade absoluta sobre determinados assuntos, sempre esbarrando num pressuposto maior, numa fundamentação além, ditos do próprio Jesus cristo, induz neste momento a uma questão primordial que deve ser considerada entre os homens: “sede perfeitos (...)como Jesus cristo. A bíblia relata que Jesus aqui na terra foi: amoroso, paciente, fiel, justo, reto (...) é possível ser perfeito ?. a ética pela sua abrangência, revela que seus próprios argumentos tornam-se vazios para tão ampla abrangência; o espaço físico e mental não consegue comportar discussões tão vastas.

As reflexões agora se voltam para as atitudes e as concentrações de vários saberes, em busca do principio absoluto da conduta, fundamentados especificamente na religião: logo, pensamentos de grandes teóricos como, Sócrates, Aristóteles e Platão; no sentido de levar as divisões ética e sua compreensão tendo relevância a teologia: de um lado a infidelidade da vida humana é cultuar a Deus; no segundo aspecto o prazer não é um bem nem um mal,
“(...) este é o fim mais nobre e a nossa norma mais segura de conduta.”

Nestas perspectivas, são firmadas doutrinas que colocam a felicidade no centro das preocupações éticas, apontando fatores ideais sem, contudo esquecer-se de que sempre há a necessidade de observação da realidade circundamente a nossa volta; revelando por intermédio do bem as atitudes louváveis perante a sociedade, que através do próprio homem integralmente, se bem agir terá a fidelidade de convencer outros mediante que apresentar, logo em seguida, o autor apresenta a sabedoria naquele alguém cujo potencial lhe orienta para decidir sobre determinados assuntos tendo em vista a lógica, a razão. Para Platão este é o sumo bem; já para Aristóteles o empírico vem determinar e envolver todos os demais aspectos da vida. No contexto da religiosidade e ética tem havido confusões, vários pensadores buscam ainda universalizar os conceitos que se relacionam ao assunto, acreditando que os princípios devem ser os mesmo para todos ao mesmo tempo; por outro lado apresentam que a tendência da modernidade valoriza sim; os prazeres em detrimento da razão e do bom senso; a praticidade aos valores morais e éticos até então considerados, sufocando a moral e, ao mesmo tempo causando preocupação concernente a ética neste sentido. Onde começa e até onde vai a ética; em termos éticos a religião volta-se para a educação e o aperfeiçoamento do homem que busca a santidade de Deus. É notório que ela, a religião, tenha, trazido um grande progresso moral para a humanidade; pois os seus conceitos teológicos reforçam a sua interpretação.

Os ideais éticos por sua vez, refazem a idéia de viver em harmonia com a natureza atentando para os critérios da moralidade e a razão e a liberdade, que consiste na preservação dos direitos do homem como um agente no processo de organização, não estando ele, portanto isento do cumprimento dos seus deveres nem alheio aos seus direitos para a igualdade entre todos, almejando uma vida social mais justa e mais humana, uma verdadeira preocupação com o futuro. Todavia, uma reflexão ético-social dos nossos dias caracteriza o momento alarmante em que todo o avanço tornou-se moral, pois não há participação; assim sendo a ética torna-se impossível diante da liberdade e da fatalidade, mas, não há o que não acabe esbarrando na ética, que aqui está voltada para o Deus dominador. No texto apresentado apontam-se vários filósofos cuja preocupação com a ética e o de resolver as contradições entre: necessidade x possibilidade; tempo x eternidade: individual x social; econômico x moral; corporal x psíquico; natural x cultural; inteligência x vontade.

Mark e kierkegaard apresentam duas contribuições para estes tempos: para mark a ação humana está definida em trabalho e técnica, não aceitando o domínio do homem pelo próprio homem, na segunda o presente deve ser compreendido como o instante da decisão; o bem e o mal vem agora descrever o comportamento moral que ainda se define em consciência moral; sua autonomia por intermédio sabendo-se que para cada uma situação existe atitudes a serem tomadas e, cada uma delas leva em conta a linguagem ética. Agir eticamente é agir bem e não mal, não devendo, portanto estar distraído quanto a esta escolha; sim agir normalmente, para atitudes aponta três em que uma ética concreta não ignora:

• A família: demonstrando a grande e latente necessidade de reformulação no que se dirigem ao relacionamento pais x filhos; direitos e os deveres de todos os componentes.

Algumas Regras na Etica dentro da Religião

  • É possível que haja uma moralidade sem religião? É necessário existir um deus ou deuses de modo a que isso se torne indispensável para a moralidade? O fato de que algumas pessoas não são religiosas, as impedem de ser, automaticamente, morais? E se a resposta a estas questões exigirem a crença em uma divindade, qual das religiões é o real fundamento para a moralidade? A grande constatação é que ao olhar-se o quadro mundial dos dias de hoje, é possível afirmar que existem conflitos em número equivalente ao das religiões e pontos de vista religiosos.



A religião é uma das mais antigas instituições humanas. Há, por exemplo, pouca evidência de que a linguagem tenha existido em tempos pré-históricos, mas temos evidências claras de que práticas religiosas já eram interligadas com expressões artísticas e de que leis ou tabus exortavam os seres humanos daquela época a comportarem-se de certas maneiras. Naqueles tempos primordiais a moralidade estava implantada nas tradições, hábitos, costumes e práticas religiosas de cada cultura.
Além disso, a religião servia (como o fez até bem recentemente) como a mais poderosa das sanções para manter as pessoas, moralmente bem comportadas e obedientes. As sanções de recompensa ou punição tribal eram desprezíveis ao lado da idéia de uma punição ou recompensa tão grande, que poderia ser mais terrivelmente destrutiva ou mais deliciosamente compensadora do que qualquer outra que os simples mortais pudessem oferecer.




Entretanto, o fato de que a religião possa ter precedido qualquer código legal formal, ou sistema moral separado, na história da raça humana, ou por que possa ter fornecido sanções poderosas e efetivas, para um comportamento moral, não prova de modo algum, que a moralidade deva ter, necessariamente, uma base religiosa. Meu argumento é, precisamente, o de que, por múltiplas razões, a moralidade não necessita e, de fato, não deve ser baseada somente na religião, muito embora, como adverte Fabri dos Anjos, a religiosidade (e não uma religião em particular ) e a idéia daquilo que nos é transcendente (não necessariamente uma divindade, sejam antropologicamente inerentes ao nosso refletir bioético.
Que razões seriam estas?
Em primeiro lugar, de modo a provar que é obrigatório ser religioso para poder ser moral, teríamos que demonstrar conclusivamente que um mundo supranatural existe e que a moralidade existe lá tanto quanto no mundo natural. Mesmo que isso possa ser demonstrado, o que é altamente improvável, teríamos que mostrar que a moralidade lá existente tem alguma conexão com aquela presente em nosso mundo. Parece óbvio, no entanto, que ao lidar com as questões morais, a única base que temos, para exercitar nosso pensamento ético, é este mundo em que vivemos, as pessoas que nele existem, as idéias e valores que elas possuem e as ações que elas praticam.
Um teste, para a veracidade dessa razão, seria tomar qualquer conjunto de preceitos religiosos e perguntar, francamente, quais deles seriam absolutamente indispensáveis para o estabelecimento de qualquer sociedade moral. Por exemplo, podemos usar os Dez Mandamentos sem validar os três primeiros. Os três primeiros podem ser um conjunto necessário para uma comunidade judaica ou cristã, mas se uma comunidade não religiosa seguir, rigorosamente, apenas os mandamentos de quatro a dez, de que modo, refletindo moral e honestamente, as duas comunidades diferem? Não estou querendo dizer que a moralidade não possa ser atrelada à religião; é um fato real que tem sido, é e, provavelmente, será no futuro. O que estou querendo dizer é que a moralidade não precisa ser fundada, de modo algum em uma religião. A religião, definitivamente, não é indispensável para a moralidade. E acrescentaria ainda, que existe um enorme risco real (demonstrado múltiplas vezes pela história), da restrição e da intolerância, caso uma religião passe a ser o referencial, o único fundamento da moralidade.
Se pudermos, de modo sumário, caracterizar a moralidade desse mundo, como não ferir ou matar os outros e, de um modo geral, tentar tornar a vida e o mundo melhor para todos e tudo o que nele existe, e se muitos seres humanos não aceitarem a existência de um mundo supranatural e, ainda assim agirem tão moralmente quanto quaisquer outros que acreditam, então deve haver alguns outros atributos, diferentes das crenças religiosas, que são necessários para alguém ser moral. Embora seja óbvio que a maioria das religiões contenha sistemas ét icos, isso não transforma em verdade a afirmação de que todos os sistemas éticos tenham uma base religiosa; por tanto não existe uma ligação obrigatória entre moralidade e religião. O simples fato de que pessoas completamente não religiosas (como, por exemplo, vários eticistas ateus humanistas), podem desenvolver sistemas éticos significativos e consistentes, é prova suficiente disso.
Fornecer um fundamento racional para um sistema ético já é bastante difícil, sem ter de oferecer também um fundamento para a religião que propõe tal sistema ético. E a dificuldade de fundamentar racionalmente a maioria dos sistemas religiosos é inescapável. É impossível comprovar conclusivamente a existência de alguma supranatureza, pós-vida, deus ou deuses. Nem precisamos apelar para os argumentos modernos e tradicionais, sobre a existência ou inexistência de um deus ou deuses neste ponto, mas simplesmente verificar que não há evidência conclusiva de que tais seres existam ou não existam.
Portanto, se nenhuma evidência é conclusiva e nenhuma lógica dos argumentos é irrefutável, então a existência de um mundo supranatural, um pós-vida, um deus ou deuses, fica pelo menos colocada na categoria das coisas não provadas. Isso, naturalmente, não significa que grande número de pessoas não continuará a acreditar nas suas existências, baseando suas crenças na fé, no medo, na esperança ou na sua própria leitura das evidências. Todavia, como fundamentação lógica da moralidade, as religiões são, de fato, muito frágeis, exceto para aqueles que crêem. Acreditar que Deus, ou um pós-vida exista, pode fazer as pessoas sentirem-se melhor agindo de determinadas maneiras. Pode igualmente fornecer poderosos reforços para alguém agir moralmente (ou, pelo menos, não agir imoralmente) . Só que isso não se configura como uma fundamentação racional válida para a moralidade, que nos forneça razões, sent imentos, evidência ou lógica para agirmos de um modo e não de out ro. A qualidade moral de um ato reside no fato dele ter sido escolhido livremente e não comandado. Como declarou Scriven: “A religião pode fornecer um fundamento psicológico, mas não lógico para a moralidade”.
Ainda que as religiões pudessem ser racionalmente fundamentadas, qual religião deveria ser a escolhida como a base para a ética humana? Dentro de uma religião em part icular, essa questão é facilmente respondida, mas, obviamente, não respondida de modo satisfatório para os membros de outras religiões conflitantes, ou para aqueles que não acreditam em qualquer religião. Mesmo se os pressupostos das religiões pudessem ser conclusivamente provados, qual religião deveríamos aceitar como a verdadeira e legítima geradora da moralidade? É claro que existem muitas religiões que têm muitas prescrições éticas em comum, como, por exemplo, não matar. Mas é também bastante evidente que existem numerosas prescrições não congruentes.
Só para ficar no cristianismo, por exemplo, há muitas declarações éticas em desarmonia, relacionadas a sexo, guerra, casamento, divórcio, roubar e mentir.
Em resumo, qual a conexão entre a religião e a moralidade? A resposta é que não há uma conexão necessária. Pode-se ter um sistema ético completo, sem mencionar outra vida, que não esta, deus ou deuses, nada supranatural, ou qualquer pós-vida. Quer dizer, então, que para sermos morais precisamos evitar a religião? De modo nenhum! Os seres humanos devem ser permitidos livremente a acreditar ou desacreditar, desde que exista alguma base moral que proteja todas as pessoas contra tratamento imoral tanto nas mãos de religiosos, como de não-religiosos. Uma religião que advogue o sacrifício humano de não-voluntários, não pode ser permitida existir dentro de um sistema moral amplo. Se, por outro lado, as religiões puderem aceitar alguns princípios morais abrangentes e seus membros puderem agir de acordo com tais princípios, então eles podem coexistir com pessoas não religiosas e, ao mesmo tempo, manterem seus próprios princípios de modo significativo, sem pretenderem impor suas crenças.
Nos dias atuais é uma insanidade pretender que as pessoas cresçam ingênuas. Não podemos, e certamente não devemos, re-introduzir a famigerada era da credulidade. Está muito claro que o dogmatismo é um terrível obstáculo à educação e temos a convicção que representa um enorme perigo. Existe uma tendência, há muito perceptível nos Estados Unidos, e que vem aumentando também em outras partes do mundo, de tentar enveredar pelos caminhos do fundamentalismo religioso. A principal característica de qualquer religião fundamentalista seja cristã, judaica ou muçulmana, é que ela se baseia em um texto que supostamente deve funcionar como fundamento para a educação e a verdade. O conhecimento é, assim, finito, e essencialmente a-histórico. Dessa maneira, o único conhecimento novo permitido deve ser uma nova interpretação de um certo texto que, por supostamente conter verdades que foram definitivamente reveladas, não é um objeto adequado para uma investigação crítica ou histórica.
O fundamentalismo é um convite, uma exortação, para se aceitar inquestionavelmente o que é tido como sendo os ensinamentos centrais da fé (e isto não apenas com relação a questões como a criação do mundo, mas em assuntos do século XX, como engenharia genética, clonagem terapêutica, células-tronco, etc.). Dessa forma negativa, o fundamentalismo atua como um empecilho à pesquisa científica e à busca de evidências históricas. O fundamentalista não acredita que seja desejável possuir conhecimento, seja para onde for que este o possa levar. O conhecimento não é considerado um objetivo em si. A mensagem é que nós deveríamos acreditar naquilo que nossos professores de religião nos ensinam e não nos intrometer em questões que seria melhor deixar ocultas. No entanto, o fato é que não podemos desaprender o que foi uma vez descoberto e demonstrado. Não devemos e não podemos desejar voltar ao período medieval, à era pré-Galileu ou pré-cartesiana. É impossível, ainda que tentássemos, acreditar que o que Aristóteles e Tomás de Aquino disseram, consistia na soma de todo o conhecimento possível.
Dizer que a ética é independente da religião não é negar que teólogos ou outros crentes religiosos possam ter um importante papel a desempenhar em Bioética. Tradições religiosas freqüentemente têm longas histórias no trato com dilemas éticos; e o acúmulo de sabedoria e experiência que representam, podem fornecer valiosos modos de enxergar determinados tipos de problema. Só que esses modos de enxergar devem estar submetidos à análise crítica, na mesma medida em que quaisquer outras propostas devam sê-lo. Se, no final, nós as aceitarmos, será porque as julgamos sólidas e racional e emocionalmente justificáveis, e não meramente porque sejam declarações de um papa, um bispo evangélico, um rabino, um monge budista, um mulá ou qualquer outra pessoa supostamente infalível ou sagrada.
Toda decisão moral deve ser embasada, fundamentalmente, em três elementos: a maior quantidade de conhecimento que se possa adquirir sobre a questão, o tempero do sentimento e da emoção humanos e, sobretudo, o máximo de liberdade e isenção para fazer a escolha. Isso adiciona predicado humanitário à nossa estatura ética e confere responsabilidade real à escolha. Sem conhecimento, sem sentimento, sem isenção e sem liberdade para decidir, não há ação moral possível. Há imposição. Mando e obediência. E toda imposição é moralmente injustificada, teologicamente herética, subversiva da dignidade humana e, pior do que tudo é obscurantista e espiritualmente opressiva.
Não há qualidade moral em um teatro de marionetes.

Etica e Religião o que é?

Ao fazer uma análise de ética grega antiga percebe-se dois extremos que foram de suma importância para a evolução nos estudos da ética, levando os pensadores a pesquisarem sobre a natureza do bem moral na busca de um princípio absoluto da conduta. Ela procede do contexto religioso, onde surgiram muitas idéias éticas. O homem é o centro de pesquisa entre grandes pesquisadores (Sócrates, Platão e Aristóteles), e cada um deles a seu modo ,leva questionamentos e tenta chegar a uma conclusão a respeito da ética. Se há vida após a morte, teríamos que nos concentrar na busca da virtude e da dialética? Ao se falar da dialética pensa-se em contemplação de idéias, ou de contemplação do saber pelo saber? Virtudes são normas preestabelecidas ou  uma espécie de segunda natureza adquirida pela razão livre? Diante de tantas verdades procura-se entender ética como um lugar onde o ser humano se sinta encorajado, animado e confortado; é a certeza de que eu possa ser melhor, que sou convidado a algo superior, que é possível ser honesto, justo e verdadeiro na sociedade em que vivemos. O homem precisa acreditar em algo que está além do aqui e agora, pois sem idéias e ideais nada valeria a pena; abraçando a dialética do saber e das idéias, a ética pede para sermos, mais autenticamente, nós próprios, sermos mais verdadeiros, mais livres e responsáveis. Não podemos deixar de falar  sobre a essência de Deus, pois Ele é o centro do universo e o homem para se desprender da matéria, do corpo é necessário contemplar Deus na sua essência, o divino que habita em cada ser vivente. Mas para se chegar a tal patamar é necessário seguir os caminhos das virtudes, onde Platão, transcreve as principais virtudes como: Justiça, Fortaleza, Prudência e Temperança; sendo virtudes que trazem harmonia e equilíbrio. Já para Aristóteles, a felicidade para o homem, é marcada pelos fins que devam ser alcançados; onde o homem é corpo e alma espiritual. Partindo desse princípio o homem é movido pelo desejo, e a alma espiritual que já contém na sua essência o bem, precisa trabalhar os bons hábitos de acordo com a razão, pois seu “pensamento é o elemento divino no homem e o bem mais precioso. Assim quem é sábio não carece de muitas outras coisas”. Vale ressaltar que o homem nasce para o bem, mas é preciso  domesticação, consciência para trabalhar o divino que há dentro de cada um de nós; de nada valeria a razão se nós não pudéssemos usá-la para a construção da individualidade, onde a contemplação do saber é cimento que sedimenta  o Criador na Criação.


   








      
“Conhece a ti mesmo”, esse é o lema de Sócrates, e ao ler percebemos que o homem está inserido na Natureza, mas não está solto, existe uma hierarquia que o leva a viver moralmente e se realizar como homem. O único caminho que o homem precisa realizar é o caminho de volta, para dentro dele mesmo, mas pergunta-se como?
     
O homem é o único animal capaz de domesticar outro animal e o único a se domesticar, partindo desse princípio, percebemos o amor de Deus para conosco; isso nos leva a crer que Deus nos amou primeiro, e cada um deve amar primeiro, fazer para com o outro aquilo que gostaríamos que fizesse conosco, mas para isso requer educação, aperfeiçoamento e disciplina do homem. As religiões têm servido de referencial para nós e trouxe um grande avanço moral (família, estado e política), Mas nada é perfeito, vem com ela, a alienação e o fanatismo de muitos que ajudaram a obscurecer a mensagem ética profunda da liberdade, do amor e da fraternidade universal.
    
Infelizmente a religião transformou o amor em pecado carnal, a fraternidade em poder de propriedade, amizades emrelacionamentos vantajosos, o progresso econômico em sucesso pessoal, criando muralhas entre Deus e o homem, monopolizando o poder e até mesmo o Deus universal; transformando a fé divina em categoria,  revelação, paternidade divina e pecado, com possibilidades  do Perdão.
          

                                                      
OS IDEAIS ÉTICOS

Para uns, o ideal ético estava na busca teórica ou na prática do bem, para outros estava no viver de acordo com a natureza, em harmonia cósmica. Já no Cristianismo, os ideais éticos se identificaram com os religiosos. Pelo Renascimento e o iluminismo, ideal ético seria viver de acordo com a própria liberdade pessoal, no social (igualdade, fraternidade e liberdade). No séc.XX, os pensadores da existência insistiram sobre a liberdade como ideal ético.
   
Ao fazer uma idéia do que venha a ser ideais éticos, nos baseamos nas informações acima citadas; chegamos à  conclusão  que os ideais éticos são convenientes a cada época, de acordo com a visão da evolução social, econômica e intelectual do homem, nos tempos de hoje. Em pleno séc.XXI, fala-se de uma ética amoral, onde os valores são limitados a uma minoria burguesa, e os meios de comunicação são responsáveis por uma lavagem cerebral, incutindo ideais elaborados e sistematizados, transformando o indivíduo em massa. E na massificação atual  criou-se o estereótipo de mulheres, homens e padrões. Tais comportamentos são criados em série e cidadãos são clonados; a liberdade de consciência deixa de existir,  a cidadania ao ser praticada, seria um ato ético  e, ao invés disso, os homens se tornaram produto do meio, deixaram de pensar, pois comprar pronto  implica estar em voga...
            
                                                  
A LIBERDADE

    
“Falar de ética significa liberdade”, mas quando falamos de ética nos lembram normas de responsabilidade. Quando agimos, estamos seguindo uma norma, uma conduta que não nos deixa sair dos trilhos, e para isso devemos obedecer, caso contrário estamos infringindo uma lei; lei essa que foi criada para que o homem tenha direitos e deveres para levar esse mesmo homem a ter liberdade, caso aja com responsabilidade. E para uma certa acomodação da consciência humana, foram surgindo formas que trazem aceitação e conformidade às gerações, tais como: “tudo o que acontece, tinha de acontecer”, “estava escrito”. ”Deus  quis que fosse assim”; quando a lei do materialismo-capitalismo rege todas os nossos atos e decide por nós, a ética desaparece e, com isso temos uma liberdade falsificada, um falso poder sobre essa liberdade. Para os idealistas a única liberdade a ser falada é aquela em que o homem está acima e livre do aqui e agora, um espírito elevado que não se identifica com o homem real e concreto. Para Hegel a chamada liberdade só existe para que o indivíduo se sinta livre,  saiba ser realmente livre, num estado organizado que garante a liberdade de todos e de cada um . Para Marx, a natureza é “a dominação do homem pelo homem” .Para Kant, “o homem deve ser sempre tratado como um fim, e nunca como um meio”. E, para finalizar, Kiekegaard afirma que “a angústia é o reflexo psicológico da consciência da liberdade”